terça-feira, 9 de junho de 2015

Bullying não é brincadeira



Mônica Alves


Quem nunca ouviu falar sobre o bullying? Apesar de ser um termo bem recente esse fenômeno ocorre há muito tempo.  Antigamente as “brincadeirinhas de mau gosto” não tinham nome, e foi só no fim da década de 1970 que Dan Olweus, após estudos com adolescentes descobriu que grande parte destes, já havia sofrido algum tipo de agressão.
Mais afinal o que é bullying?  Bullying é um termo da língua inglesa no qual bully significa valentão. O termo se refere a todas as formas de agressão seja ela física, verbal, psicológica, sexual ou virtual, que são repetidas contra uma mesma pessoa e que não possuem nenhuma razão aparente. O bullying ocorre na maioria das vezes entre os adolescentes e o principal local são as escolas, dentro das salas de aulas, nos banheiros, corredores e imediações das instituições. Ocorrem também em shoppings, condomínios e outros locais onde jovens costumam se reunir.
As pessoas alvo do bullying costumam ser tímidas, têm dificuldades de fazer novas amizades, e possuem características ou costumes considerados diferentes pelo praticante. Essa prática gera consequências negativas as vítimas, tais como baixa autoestima, problemas de aprendizagem, agressividade, ideias de vingança, estresse, depressão e em casos mais graves até mesmo o suicídio. Exemplo disso foi o caso de Amanda Todd, adolescente canadense que em outubro de 2012 aos 15 anos de idade cometeu suicídio por sofrer bullying ecyberbullying (bullying virtual) dos colegas de escola. Ela sofria com ansiedade, depressão e pânico, depois de ser perseguida por jovens nas redes sociais, Amanda se enforcou.
Ser alvo do bullying pode ser muito prejudicial. Os rótulos utilizados podem ser internalizados pela criança ou pelo adolescente, que passa a acreditar nestas criticas, sentindo-se inferiores.
Um dos maiores problemas encontrados para se combater o bullying é que na maioria das vezes ele é visto como brincadeiras normais do cotidiano entre os jovens. Para vencer o bullying é necessário primeiramente que as autoridades escolares reconheçam o problema na instituição, que conversem com os estudantes, que incentivem a denúncia dos casos, e que estimulem e valorizem a conduta ideal entre os jovens. Apesar de acontecer na maioria dos casos nas escolas todos nós temos o dever de combater o bullying, conscientizando os jovens ao nosso redor que essas atitudes não podem acontecer, pois geram consequências negativas a todos os envolvidos.
Devemos nos perguntar o quanto temos colaborado para que o bullying aconteça, pois por muitas vezes ignoramos relatos de situações vivenciadas na escola pelas crianças por considerarmos meras situações imaginadas por elas. Também devemos refletir quando agimos semelhante ao “coleguinha” que pratica o bullying, fazendo críticas desnecessárias as nossas crianças em nossos lares, exemplo disso é quando o próprio pai chama a filha de burra, por ela não ter tirado uma nota tão satisfatória.  Isso também são tipos de agressões e fazem com que a criança ou o adolescente se sintam mal.

A PUBLICIDADE INFANTIL


Mayke Adiel

Diversas são as opiniões que circundam o tema publicidade infantil. Mas e você? O que pensa a respeito?
Em abril de 2014 foi aprovada de forma unânime, a Resolução n. 163 que considera abusiva a publicidade dirigida à criança. Esta resolução, define especificamente as características dessa prática, como o uso de linguagem infantil, de pessoas ou celebridades com apelo ao público infantil, de personagens ou apresentadores infantis, dentre outros.
Muitos pais eespecialistas defendem a proibição da publicidade voltada a esse público por alegar que as crianças não têm maturidade crítica para analisar uma propaganda e reconhecer seus interesses ocultos, além de influenciar crianças e adolescentes ao consumismo.
Alegam que essas propagandas influenciam seus filhos a pedir esses produtos simplesmente porque a menininha da novela tem, ou porque vão ganhar de brinde um bonequinho daquele filme que ele gosta.
No entanto, o mercado publicitário contra ataca dizendo que é preciso que as crianças sejam expostas a esse tipo de propaganda para se prepararem para receber informações das mais diversas naturezas. Ressalta, que é necessário também que os pais sejam mais participativos e ajude-os a distinguir o que está por trásda divulgação desses produtos. Concluem afirmando que somente assim ela se tornará um consumidor ciente de suas reais necessidades.
Devemos analisar também que as crianças são influenciadas por outros fatores que vão muito além da propaganda.
As crianças ás vezes pedem um produto aos seus pais simplesmente porque viram uma coleguinha da escola ou uma vizinha usando e não somente por causa de propagandas. Diante disso é exposta a nós uma outra questão: proibir a publicidade infantil vai resolver todo o problema?


quarta-feira, 3 de junho de 2015

Ser feliz ou esperar a felicidade?

Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.
Carlos Drummond de Andrade


Natielle Damaso

A busca da felicidade plena é algo almejado por todas as pessoas, seja no âmbito profissional ou pessoal. Mas a passividade pode te tornar uma pessoa feliz? Muitas pessoas se dizem felizes apenas por possuírem uma vida estável, mas é necessário muito mais do que isso para ser realmente feliz, a comodidade nem sempre trás consigo a plenitude de um sorriso verdadeiro. Uma vida marcada de regras e imposições não nos torna mais aptos à felicidade e nem à prosperidade.
Você já deve ter se questionado quais seriam os itens que te fariam uma pessoa feliz, mas será que realmente existe uma fórmula para conquistá-la? Será que você  já não é feliz e não sabe? Muitas vezes somos induzidos a crer que só o que temos não é o suficiente, que precisamos querer sempre mais. Por outro lado, conhecemos pessoas e histórias que nos fazem acreditar que a vida é tão curta para perdemos tempo com reclamações desnecessárias.
            Quantas pessoas durante esse ano já perderam tudo que tinham construído durante toda a vida enquanto um mísero milionário abusa da sorte em um cassino em alguma parte do mundo? Quantas pessoas, até mesmo de classe baixa, ajudam o próximo apenas para dignificá-lo nessa passagem pelo mundo enquanto um rico apenas rouba mais um pouco de dinheiro no plenário?
É, a vida parece injusta com alguns. Mas muitos, mesmo sem o tão amado dinheiro, conseguem mudar o foco e se perceber em uma condição um pouco melhor de vida. E no que isso se resume? Em felicidade, somente ela te dá um lugar privilegiado no mundo.
            Então, esqueça as dificuldades da vida, corra atrás dos seus sonhos por mais difíceis que eles aparentem ser. Se você tem a oportunidade de viver é porque você é capaz! Olhe para os lados e agradeça sua perfeição, por mais que você seja diferente, você é único e isso te faz especial. Creia, pois se a cada dia os teus olhos podem se abrir, isso já é um milagre. Acredite, nem tudo é perfeito, mas se diante de cada dificuldade você desabar aí sim você será uma pessoa infeliz.
            Corra, lute e vença, mesmo que nada em sua vida seja como você esperava tudo tem uma explicação para acontecer dessa forma. Seja você mesmo, pois nem sempre o outro é tão feliz quanto imaginamos. Afinal, é a sua felicidade que está em questão, lute por ela até não te restar mais forças.

A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz.

Sigmund Freud